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quarta-feira, 14 de julho de 2010

KUTNÁ HORA

Um dia em Kutná Hora – cidade a cerca de 65 Km de Praga por ótimas estradas – é algo bem pitoresco e inesquecível, porque você sairá de uma metrópole para entrar numa cidade que se mantém a mesma há centenas de anos e conserva aquele “ar” de interior romântico e tranquilo, uma atmosfera agradável e silenciosa, entre praças protegidas por sombras.


Arcadas misteriosas, ruas estreitas, casas burguesas, ladeiras e torres góticas, igrejas seculares, palacetes barrocos, casarões silenciosos, cafés e restaurantes, charretes e aquele som de gente falando baixo e caminhando...
A cidade é muito boa para ser conhecida a pé.
A mineração de prata foi o que proporcionou expressão econômica à cidade e sua importância política, a tal ponto que chegou a ser a segunda maior cidade do reino em meados do século 14.


Tornou-se inclusive cidade residência de inúmeros reis.
Depois a chunhagem de moedas consolidou essa posição. A riqueza e a prosperidade favoreceram tanto o desenvolvimento político quanto o arquitetônico: dos anos 1.300 são Palácio Vlassky, as igrejas de Santa Bárbara e de São Jacob, a igreja da Santa Trindade, a Casa de Pedra, a Fonte de Pedra e o castelo, ainda que os estilos tenha raízes em diferentes períodos históricos e vá do gótico ao barroco.


Igreja de Santa Bárbara

A igreja de São Cirilo e São Metódio, em estilo barroco, é dedicada aos dois irmãos gregos que trouxeram o cristianismo para a Morávia em 863. O lugar foi palco de um conflito marcante e importante, em maio de 1942, quando Jan Kubis e mais dois membros da resistência tcheca explodiram o carro que transportava Reinhard Heydrich, governador do Protetorado da Morávia e da Boêmia.
Após o atentado eles refugiaram-se na igreja e acabaram suicidando para não serem aprisionados pelas tropas alemãs. Heydrich era conhecido como o Carrasco de Praga e morreu dias após, provocando uma violenta retaliação nazista que culminou com o massacre de Lídice.

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